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#GV Review: Davy x Jones – Uma aventura pirata caótica e estilosa 

Recentemente tive a oportunidade de testar, no lançamento em acesso antecipado de Davy x Jones, game no mínimo inusitado que transcende a típica narrativa pirata de combates navais ou tramas sombrias de maldição e da busca eterna pelo tesouro escondido, e te coloca em um mundo surreal controlando um pirata sem cabeça, acompanhado de um crânio falante. Uma experiência fora da curva, repleta de bom humor e da boa e velha pancadaria! Então vem comigo em mais uma análise, para saber o que esperar de Davy x Jones.

 

Imagine o cenário: você, um pirata durão, mas amaldiçoado, acorda no purgatório dos mares, o temido Locker. Sua cabeça está em outro lugar, flutuando ao seu lado, tagarelando e te zoando o tempo todo. Essa é a premissa de Davy x Jones, um jogo que mistura ação frenética, um humor bizarro e uma dose de estilo que o diferencia de tudo o que está por aí. Longe de ser apenas uma piada, a dinâmica entre o corpo de Jones e o crânio de Davy, que serve como guia, alívio cômico e até arma, é o motor de uma aventura surpreendentemente profunda e caótica.

Davy x Jones: Uma aventura pirata caótica e estilosa 

O jogo se vende como uma experiência única, e digamos que ele até consegue entregar o que promete, mesmo com várias semelhanças entre outros games, conseguimos ver realmente um grande trabalho criativo para se desenvolver um mundo único e envolvente. A ambientação surreal, com ilhas flutuantes, navios fantasma e uma paleta de cores gótica com toques de dourado, cria um mundo que é ao mesmo tempo assustador e cativante. O estilo visual é um dos pontos fortes do game, remetendo a uma HQ de terror e fantasia, que unido a uma trilha sonora de metal que eleva o tom e o ritmo dos combates, funcionando como um convite para o caos.

A história por trás da jogabilidade é mais do que a simples luta pela sobrevivência. Há um enredo de traição e vingança, com Jones buscando acertar as contas com o temível pirata Barbanegra. A narrativa se desenrola por meio de trechos de diários, memórias e a constante interação entre Davy e Jones, uma dupla que parece saída de um filme policial, onde um dos parceiros é, literalmente, uma caveira. Esse diálogo constante e espirituoso é o que dá alma à jornada, mantendo o jogador engajado e divertido mesmo nos momentos mais tensos. O humor, em contraste com o cenário sombrio, é a cereja do bolo que equilibra a experiência.

O Combate 

O grande destaque de Davy x Jones é, sem dúvida, seu combate. Uma mistura entre a agressividade de Doom Eternal e a estilização de Devil May Cry, o sistema de luta é rápido, cinético e exige que o jogador se mantenha em constante movimento. A mecânica é um show à parte: ataques de espada, disparos de pistola e o uso de um gancho para se mover rapidamente se complementam de uma forma que encoraja o uso de combos criativos. O ponto alto, e mais excêntrico, é a habilidade de arremessar seu próprio crânio nos inimigos para atordoá-los. Essa ideia, que parece ridícula à primeira vista, é surpreendentemente eficaz e se encaixa perfeitamente no tom do jogo.

No entanto, por se tratar de um jogo em acesso antecipado, o combate ainda tem seus problemas, como por exemplo os golpes de espada que parecem “leves” de mais, ou quase sem peso, como se estivessem batendo com um sabre de isopor nos inimigos. A falta de um “feedback” visual e sonoro mais forte nos golpes diminui a sensação de impacto, algo crucial para jogos de ação. O sistema de esquiva também tem seus problemas, sendo pouco intuitivo, os inimigos muitas vezes, não dão um aviso claro antes de atacar. E em meio ao frenesi da batalha, a câmera pode se desorientar ficando fácil perder o rastro de sua própria caveira, gerando momentos de confusão.

Apesar desses problemas, o combate é satisfatório. O jogo também recompensa a agressão e a experimentação do jogador, oferecendo uma variedade de ferramentas que te permitem abordar os inimigos de diferentes maneiras. A variedade de inimigos também é bem satisfatória, incluindo monstros e chefes novos durante sua jornada, o que mantém a experiência sempre desafiadora.

Bugs e problemas na jogatina

Como esperado de um jogo em acesso antecipado, Davy x Jones apresenta bugs e questões de performance. Quedas de taxa de quadros e o protagonista caindo para fora do mapa são alguns problemas que você pode encontrar durante sua jornada. Vi na página do Steam que esses problemas estão ocorrendo com vários jogadores, mas aparentemente não chegam a quebrar o jogo completamente, podendo ser resolvidos recarregando o salve.

Mas algo que realmente acaba incomodando é o próprio sistema de salvamento automático, que pode lhe jogar a um ponto muito longe do ponto de sua morte, o que pode ser frustrante, especialmente em salas  com quebra-cabeça, o que faz com que se você morrer em uma parte dificil ou por algum bug, você tenha que refazer uma boa parte do que acabou de fazer. 

Até seu lançamento creio que uma das prioridades é o polimento e a otimização, talvez seja este o motivo de ter sido lançado em Acesso Antecipado. Vi até alguns jogadores reclamando que mesmo com DLSS ativado, o game não roda com a fluidez desejada em máquinas robustas. 

No entanto, o consenso entre os jogadores que o carinho e o esforço dos desenvolvedores são evidentes em cada detalhe, desde o visual marcante até a dublagem de alta qualidade, alinhado ao preço acessível para um lançamento. A comunidade parece disposta a ser paciente, dada a qualidade do que já está disponível e a promessa de melhorias futuras.

 

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Considerações Finais

Davy x Jones é uma aposta ousada, uma experiência que se destaca por sua criatividade e estilo. O jogo não tem medo de ser estranho e abraça essa identidade com um senso de humor e uma atitude que são contagiantes. É uma jornada que equilibra o absurdo da premissa com momentos de atmosfera genuína e sombria. Para um título em acesso antecipado, o jogo já oferece uma base sólida e promissora, com um combate divertido e um mundo que convida à exploração. As falhas atuais, relacionadas a bugs e otimização, são até compreensíveis pelo escopo do jogo, e espero que sejam resolvidas em breve.  

Davy x Jones é em jogo que sabe rir de si mesmo, mas ainda consegue ser levado a sério. Não é só piada de caveira o tempo todo. Tem atmosfera, tem momentos de silêncio que pesam, tem cenas que lembram tragédia pirata clássica. É como se o jogo dissesse: “relaxa, você pode rir, mas também pode sentir um friozinho na espinha”. Esse equilíbrio é raro de ver e ajuda o game a não cair na armadilha de ser só um meme.

Como sempre digo, Davy x Jones não vai agradar todo mundo. Tem gente que vai achar caótico demais, mal polido ou confuso. Mas se você curte ação rápida, ambientação criativa e jogos que ousam ser diferentes, esse aqui é uma das surpresas mais legais dos últimos tempos. Um game original, com estilo e, mesmo cheio de probleminhas, entrega diversão. E convenhamos: quantos jogos te deixam arremessar sua própria cabeça nos inimigos? Só por isso já vale conferir. 

Nota: 8/10

Prós

  • Aparência e Estilo Únicos: A direção de arte surreal, a paleta de cores e o design dos personagens são criativos e memoráveis.
  • Combate Dinâmico e Divertido: O sistema de luta é rápido, caótico e recompensa a agressão, com a mecânica de arremessar o crânio sendo o diferencial.
  • Humor e Personalidade: A interação entre os personagens é espirituosa e a história é contada com uma atitude que torna a experiência mais leve e envolvente.
  • Preço: Sendo um dos lançamentos mais acessíveis e generosos que vi nos últimos tempos, especialmente pelo conteúdo e potencial oferecidos.

Contras

  • Problemas de Otimização e Bugs: O jogo ainda apresenta falhas de desempenho e bugs que podem atrapalhar a experiência.
  • Falta de Feedback no Combate: A ausência de “peso” nos ataques e a falta de clareza em mecânicas como o esquiva podem ser frustrantes.
  • Mundo sem Vida: Atualmente, a exploração carece de conteúdo para preencher o ambiente, que mesmo muito bonito, não tem muito o que se explorar.
  • Salvamento Automático Ineficiente: O sistema de save pode retornar o jogador para muito longe do ponto de morte, resultando em retrabalho, chegando a ser frustrante.

 


📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio

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