Phantom Blade Zero impressiona visualmente, mesmo evitando o uso de recursos do Unreal Engine 5
Durante a Gamescom 2025, Phantom Blade Zero chamou a atenção do público com uma demonstração jogável que misturou impacto visual, combate ágil e artes marciais cinematográficas. O jogo, desenvolvido no Unreal Engine 5, apresenta uma proposta semelhante a um souls-like, mas com identidade própria. Na demo, os jogadores controlavam um guerreiro em um castelo sob chuva, enfrentando inimigos até chegar a um chefe.
Segundo a Digital Foundry, graficamente Phantom Blade Zero se destaca pelo alto nível de detalhe, com cenários repletos de texturas únicas, madeira envelhecida, pedras irregulares e superfícies molhadas que transmitem sensação de autenticidade. O resultado é um mundo com aparência mais viva e orgânica, sem o efeito repetitivo de muitos jogos atuais. A demo rodou em um PC que possivelmente estava equipado com uma RTX 5090, rodando em 1440p e com suporte a DLSS.
Curiosamente, o jogo utiliza o Unreal Engine 5, mas sem alguns dos recursos mais pesados, como Lumen e Virtual Shadow Maps. Em vez disso, aposta em sombras e reflexos com ray tracing combinados a lightmaps pré-calculados, uma escolha que pode favorecer o desempenho em consoles. Mesmo assim, a demo apresentou pequenas quedas de desempenho e stutters. Por estar em desenvolvimento, ainda não é possível avaliar o resultado final, mas há expectativa de que as versões de consoles consigam manter taxas de quadros mais estáveis.
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“Tecnicamente, o título é curioso: feito na Unreal Engine (provavelmente 5), mas sem usar recursos como Lumen ou Virtual Shadow Maps. Em vez disso, aposta em sombras e reflexos com ray tracing, enquanto a iluminação global parece ser feita com lightmaps pré-calculados. Isso gera algumas inconsistências visuais, mas no geral mantém o jogo bonito e eficiente, uma escolha que pode ajudar no desempenho em consoles.”
“Outro detalhe é a possibilidade do uso de Nanite em alguns cenários, já que quase não se percebe transições de LOD (níveis de detalhe) na geometria sólida. Pode ser Nanite ou apenas um trabalho muito bem feito na configuração de LODs tradicionais. Em termos de performance, a demo apresentou algumas travadinhas e taxa de quadros instável, mas nada grave para um jogo ainda em desenvolvimento. O resultado final em consoles é a grande dúvida, especialmente considerando os problemas de performance vistos em Black Myth: Wukong, que utilizou quase todos os recursos pesados do Unreal 5.”
Phantom Blade Zero está em desenvolvimento para PC e PS5.
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📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio
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