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Do psicológico ao sobrenatural: os 14 melhores jogos de terror japoneses

Os jogos de terror produzidos no Japão sempre se destacaram por misturar elementos culturais únicos com mecânicas que exploram o medo de forma profunda. Desde os anos 90, desenvolvedores como Capcom, FromSoftware e outros criaram títulos que vão além do susto rápido, focando em atmosferas opressivas, narrativas complexas e inimigos que ficam na memória.

Para quem ficou curioso, aqui vai uma seleção de jogos de terror japoneses que representam o melhor desse gênero, abrangendo desde clássicos do PS1 até títulos modernos, todos com raízes no horror japonês.

Cada um desses jogos traz uma abordagem distinta para o terror, influenciada por folclore, mitos urbanos ou cenários cotidianos distorcidos. Eles não se limitam a monstros ou jumpscares; muitos exploram temas como isolamento, trauma e o sobrenatural de maneiras que fazem o jogador questionar a realidade.

Siren

A história se passa em Hanuda, uma vila remota onde um ritual falho transforma moradores em criaturas imortais chamadas shibito. O jogador controla múltiplos personagens em timelines entrelaçadas, tentando escapar enquanto desvenda o evento catastrófico. Os relatos se conectam como um quebra-cabeça, revelando crenças locais e tragédias pessoais.

O gameplay introduz o “sightjacking”, permitindo ver através dos olhos dos inimigos para planejar rotas de fuga. É um survival com ênfase em stealth, onde armas são raras e ineficazes a longo prazo, forçando improvisação. As missões variam por personagem, com objetivos que exigem coordenação temporal.

Kuon

Ambientado em uma mansão feudal japonesa durante a era Heian, o jogo segue personagens investigando maldições e possessões. A narrativa usa folclore para contar histórias de vingança espiritual, com fases separadas que se conectam. Os mistérios envolvem rituais e entidades sobrenaturais. O jogo foi desenvolvido pela FromSoftware

O gameplay evolui o estilo Resident Evil, com exploração lenta e combates mágicos contra yokai. Mecânicas como pegadas sangrentas e ruídos que atraem inimigos forçam cautela, e itens limitados exigem planejamento. A mansão é labiríntica, com portas trancadas e segredos escondidos.

Parasite Eve

Aya Brea, policial, enfrenta uma ameaça mitocondrial que causa combustões espontâneas em Nova York. A trama mistura ciência e horror, com conspirações e mutações. O enredo avança por locais icônicos da cidade. O gameplay combina RPG com combates em tempo real pausável, usando poderes mitocondriais.

Exploração envolve coleta de itens e upgrades, balanceando ação e estratégia. Batalhas contra monstros grotescos são centrais. O horror surge das transformações corporais e cenas iniciais impactantes, como pessoas queimando. A atmosfera urbana distorcida adiciona realismo ao caos, criando desconforto com elementos biológicos.

Spirit Hunter: Death Mark

O protagonista recebe uma marca que atrai espíritos malignos, e junta-se a outros marcados para investigar assassinatos sobrenaturais. A história se desenrola em capítulos, com escolhas que determinam sobrevivências. Temas de maldições urbanas dominam.

O gameplay mescla visual novel com aventura, usando itens coletados em “batalhas” contra fantasmas. Exploração de mansão e locais assombrados envolve pistas textuais. Decisões morais afetam o desfecho. A imprevisibilidade das marcas cria ansiedade, e o foco em cleansings adiciona ritualismo tenso.

Yomawari: Night Alone

Uma menina sai à noite para encontrar seu cachorro e irmã desaparecidos, navegando por ruas escuras de uma cidade japonesa. A narrativa é simples, revelando perigos ocultos através de encontros. O isolamento infantil é o cerne.

O gameplay top-down usa lanterna para iluminar caminhos, evasão de monstros e coleta de itens. Exploração noturna exige atenção a sombras, com mecânicas portáteis que se adaptam bem. O horror contrasta o estilo fofo com ameaças letais, criando desconforto pela vulnerabilidade da criança. Ruas vazias e sons ambientes amplificam o medo do escuro, tornando buscas angustiantes.

Haunting Ground

A trama gira em torno de Fiona, uma jovem que acorda em um castelo isolado após um acidente, sem memória clara do que aconteceu. Ela descobre que está sendo caçada por figuras estranhas com intenções obscuras, e o ambiente do castelo revela segredos sombrios sobre sua família e o lugar.

A narrativa se desenrola através de explorações e encontros que aumentam o mistério, criando uma sensação de vulnerabilidade constante. No gameplay, o foco está na sobrevivência através de fuga e estratégia, em vez de confronto direto. Fiona conta com a ajuda de um cachorro chamado Hewie, que pode distrair inimigos ou ajudar em puzzles, mas o jogador precisa gerenciar o pânico dela para evitar erros fatais.

Silent Hill 3

Heather é a protagonista, uma adolescente comum que se vê arrastada para o mundo distorcido de Silent Hill após eventos inexplicáveis em um shopping. A história explora temas de culto religioso e memórias reprimidas, com reviravoltas que conectam ao passado da franquia. O enredo avança por cenários que mudam de forma surreal, revelando horrores pessoais e coletivos.

O jogo mistura exploração com combates limitados, onde armas escassas e munição rara forçam o jogador a escolher entre lutar ou fugir. Puzzles ambientais exigem atenção aos detalhes, como símbolos e itens escondidos, e o mapa ajuda a navegar pelos labirintos escuros. A progressão é linear, mas com ramificações baseadas em escolhas sutis.

Fatal Frame II: Crimson Butterfly

As irmãs gêmeas Mio e Mayu se perdem em uma vila abandonada durante um passeio, e Mio precisa resgatar a irmã enquanto desvenda o passado sombrio do lugar. A narrativa envolve rituais antigos e fantasmas presos em ciclos de sofrimento, com diários e visões que contam a história fragmentada. O vínculo entre as irmãs é central, adicionando emoção ao horror.

A mecânica principal é a Camera Obscura, uma câmera antiga usada para capturar espíritos e resolver enigmas, com upgrades que melhoram sua efetividade. O combate é baseado em enquadramento e timing para fotos fatais, e a exploração envolve vasculhar casas antigas cheias de itens. Não há armas tradicionais, o que reforça a dependência da câmera.

Rule of Rose

Jennifer é uma garota órfã em um dirigível que serve como orfanato, governado por regras cruéis impostas por crianças. A trama explora abusos e hierarquias sociais através de memórias e sonhos, com o cachorro Brown como companheiro fiel. Os eventos seguem uma lógica onírica, revelando traumas profundos.

O jogo combina exploração com combates desajeitados, usando armas improvisadas contra ameaças surrealistas. Puzzles envolvem oferendas e buscas por itens, e o sistema de obediência afeta interações com outros personagens. A progressão é lenta, priorizando imersão sobre ação fluida.

Resident Evil 7: Biohazard

Ethan Winters chega à mansão Baker em busca de sua esposa desaparecida, encontrando uma família infectada por um fungo mutante. A história revela conspirações biológicas e segredos familiares, com fitas VHS que mostram eventos passados. O enredo é íntimo, focando na sobrevivência em um espaço confinado.

O gameplay é em primeira pessoa, com exploração de áreas escuras, coleta de itens e combates contra inimigos regenerativos. Armas variam de pistolas a ferramentas improvisadas, e o gerenciamento de inventário adiciona estratégia. Puzzles ambientais envolvem chaves e mecanismos, mantendo o ritmo tenso.

Corpse Party

Um grupo de estudantes é transportado para uma escola amaldiçoada, eco de um prédio demolido com histórico de mortes. A história é narrada através de capítulos, explorando destinos individuais e finais alternativos. Temas de amizade e traição se misturam ao sobrenatural.

O gameplay usa perspectiva RPG Maker, com exploração de corredores e salas, evitando combates diretos. Decisões afetam sobrevivência, e perigos ambientais drenam saúde. É mais narrativo, com diálogos e itens que avançam a trama. A arte estilizada contrasta com o conteúdo pesado, e a sensação de armadilhas inevitáveis cria desespero, deixando o jogador marcado pelas possibilidades sombrias.

Clock Tower

Jennifer e órfãs tentam sobreviver em uma mansão amaldiçoada, perseguídas pelo Scissorman. A história tem múltiplos finais baseados em escolhas, com elementos randomizados. A restauração recente facilita o acesso. O gameplay foca em exploração lenta e fuga, com combates mínimos e puzzles ambientais.

Esconderijos e itens ajudam a progredir, enfatizando stealth sobre força. O terror vem da perseguição constante, com stings musicais que sinalizam perigo. A mansão labiríntica e ameaças imprevisíveis mantêm tensão, mesmo em remakes.

The Evil Within 2

Sebastian Castellanos entra em um mundo simulado para resgatar sua filha, enfrentando horrores psicológicos. A trama expande o universo, com vilões complexos e realidades distorcidas. Exploração de traumas é chave. O gameplay oferece áreas abertas com combates personalizáveis, misturando stealth e ação.

Upgrades e crafting adicionam profundidade, permitindo estilos variados. O horror equilibra espetáculo com desconforto, com designs de inimigos que perturbam. O mundo instável cria paranoia, e encontros variados mantêm o medo fresco.

Bônus – Silent Hill f

A história se passa no Japão rural dos anos 1960, onde uma jovem estudante se vê envolvida em eventos sobrenaturais. O enredo explora temas de maldições antigas e folclore local, com influências de mitos japoneses sobre espíritos e possessões, escrito pelo autor Ryukishi07, conhecido por séries como Higurashi.

O gameplay segue o estilo clássico de survival horror da série, com exploração em terceira pessoa por ambientes densos e cheios de neblina, onde o jogador gerencia recursos limitados como itens de cura e armas corpo a corpo. Puzzles ambientais envolvem interagir com objetos cotidianos que revelam pistas sobre o passado da vila.

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📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio

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