Melhores reboots e remakes de animes: clássicos que renasceram em grande estilo
Alguns animes marcaram época, mas o tempo nem sempre foi gentil com suas versões originais. Seja por limitações técnicas, mudanças no ritmo das narrativas modernas ou pela vontade de apresentar certas obras a um novo público, muitos estúdios têm revisitado clássicos com reboots e remakes que conseguem recuperar o brilho, e às vezes até superar o material de origem.
Com isso em mente, os remakes e reboots de animes voltam a ganhar destaque ao revisitar histórias que marcaram gerações, atualizando-as com elementos modernos sem perder o charme original. Essas novas versões não apenas resgatam narrativas que ficaram no passado, mas também as moldam para públicos atuais, corrigindo pontos frágeis ou aprofundando temas que antes passaram despercebidos.
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Shaman King
Shaman King surgiu nos anos 2000 como uma série shonen que seguia o mangá de perto no início, mas acabou se desviando depois. A animação capturava o espírito de duelos espirituais e amizades improváveis, embora o ritmo irregular deixasse alguns fãs querendo mais fidelidade ao material original. Na época, era um título que encontrava seu espaço em meio a gigantes do gênero, mas sem o brilho que merecia.
Vinte anos depois, em 2021, veio uma versão que abraçou o mangá com mais dedicação, cobrindo arcos completos que a primeira adaptação pulou. Os visuais ganharam um polimento sutil, e o foco nos personagens secundários trouxe camadas extras à trama de Yoh e sua turma. No fim das contas, esse reboot se destaca pela paciência em recriar o universo sem pressa, tornando-o acessível.
Fullmetal Alchemist: Brotherhood
Fullmetal Alchemist de 2003 contava a saga dos irmãos Elric em busca da Pedra Filosofal para restaurar seus corpos após um erro alquímico, em 51 episódios cheios de drama familiar e conspirações governamentais. A animação capturava o peso emocional com cenas sombrias e um elenco de apoio cativante, mas como o mangá ainda estava em andamento, a série desviou para uma trama original que, embora tocante, deixava fãs divididos pela falta de fidelidade.
Anos depois surgiu Brotherhood como uma adaptação completa e leal ao mangá, com 64 episódios que expandem os arcos iniciais e entregam o clímax prometido, graças a uma produção do estúdio Bones. Os temas de igualdade e sacrifício ganham profundidade, com vilões como os Homúnculos ganhando motivações, e o humor leve alivia o tom pesado sem forçar. É uma recriação que honra o legado enquanto corrige rumos, tornando a jornada dos Elric mais coesa e impactante.
Kino’s Journey
De volta a 2003, Kino’s Journey encantou com seu ritmo calmo, levando o espectador por terras fictícias onde cada parada revelava dilemas humanos profundos. O protagonista, uma viajante em sua moto falante, observava sociedades estranhas sem julgar, o que dava à série um ar filosófico e introspectivo. O remake de 2017 dividiu opiniões entre os veteranos, que sentiam falta do tom mais poético da original, mas conquistou quem entrava pela primeira vez.
Com episódios que equilibram calmaria e surtos de tensão, ele explora temas como identidade e moralidade de forma mais visual, graças a uma direção que valoriza silêncios e paisagens evocativas. É uma recriação que se sustenta sozinha, sem depender da nostalgia. Essa nova iteração brilha ao manter o cerne da jornada de Kino intacto, enquanto adiciona nuances que enriquecem as reflexões sobre o mundo.
Rurouni Kenshin
Em 1996, Rurouni Kenshin explodiu como um épico de samurais, misturando lutas fluidas com o peso da redenção de um assassino reformado. A série acompanhava Kenshin em sua vida pacífica, interrompida por sombras do passado, e conquistou corações com sua mistura de romance, drama histórico e coreografias de espada impecáveis. Era um marco para o gênero, mesmo com o legado do autor mais tarde questionado.
O reboot recente segue a trama clássica quase à risca, com poucas variações em arcos específicos, mas promete o que a original não pôde: uma adaptação completa do mangá, incluindo o aguardado clímax final. As animações atualizadas dão vida nova às cenas de ação, e o foco na evolução emocional de Kenshin ressoa mais forte em tempos atuais. É uma chance de reviver o Japão Meiji sem cortes.
Trigun Stampede
Trigun de 1998 se tornou clássico com seu pistoleiro pacifista Vash, navegando por um faroeste espacial cheio de tiroteios e dilemas éticos. A série equilibrava comédia com reviravoltas sombrias, e o design excêntrico de Vash o tornava inesquecível. Fãs temiam que qualquer toque moderno pudesse manchar essa herança.
Stampede, como prequel, mergulha nas origens de vilões e no jovem Vash, usando 3D que surpreende pela fluidez e expressividade. A trama constrói tensão devagar, revelando camadas de traição e lealdade que complementam o original sem copiá-lo. É uma expansão que honra o humor.
Devilman Crybaby
Devilman dos anos 70 carregava as marcas visuais e temáticas da era, com uma narrativa que misturava horror e filosofia sobre humanidade e monstros. Apesar de um público modesto, atraía quem se intrigava com a fusão de Akira e o demônio Amon, explorando temas de perda e violência em um tom cru. Era uma obra à frente de seu tempo, mas limitada pela produção da época.
Crybaby trouxe uma visão psicodélica e visceral, transformando a tragédia em algo que pulsa na tela com cores vibrantes e sombrios. A história de Akira mergulhando no caos demoníaco ganha urgência emocional, e as cenas de transformação viram espetáculos de animação. Foi uma introdução brutal para uma geração inteira ao legado sombrio de Go Nagai.
Mr. Osomatsu
Mr. Osomatsu começou nos anos 60 como um mangá sobre seis irmãos preguiçosos, ganhando uma adaptação nos 80 que capturava o absurdo cotidiano japonês. A premissa simples de confusões idênticas virava ouro cômico, mas o tempo a deixou datada para novos públicos.
A versão de 2015-2016, como Osomatsu-san, atualiza o caos com referências modernas e animação vibrante, tornando os sextuplos mais relacionáveis em sua bagunça adulta. O humor vem de interações caóticas que escalam para o ridículo, e a popularidade no Japão veio de episódios curtos que craim memes vivos.
Spice And Wolf
Spice and Wolf original cativou ao entrelaçar economia medieval com o romance entre um mercador e uma deusa loba. As negociações viravam lições envolventes, entre Lawrence e Holo que construía uma química sutil e charmosa.
O remake de 2024 refaz o caminho com desvios leves, como uma narração que adianta tons do desfecho, mantendo o foco em trocas comerciais que revelam corações. A animação polida destaca expressões de Holo, e o ritmo flui natural, tornando conceitos áridos em diálogos cativantes.
Hellsing Ultimate
Hellsing de 2001 introduziu Alucard como um vampiro implacável a serviço de uma organização anti-monstros, com ação. O primeiro anime era bom, mas pecava em fidelidade ao mangá, cortando arcos e suavizando a violência.
As OVAs de Hellsing Ultimate corrigem isso com uma adaptação crua, cheia de animação estilizada que eleva lutas a bailes sangrentos. Alucard surge mais aterrorizante, e a trama aprofunda conspirações nazistas e dilemas éticos. Ultimate se sobressai como o ápice da franquia, provando que mais fidelidade traz mais impacto.
Dororo
Dororo dos anos 60, de Osamu Tezuka, contava a saga trágica de Hyakkimaru, um guerreiro sem membros sacrificado a demônios, vagando com Dororo. O tom sombrio misturava folclore japonês com lições de resiliência, mas a animação datada limitava seu alcance.
Em 2019, o reboot condensa a jornada em uma narrativa mais afiada, com visuais que capturam a brutalidade e a ternura da dupla. Hyakkimaru recupera partes do corpo em batalhas viscerais, e o laço com Dororo ganha profundidade emocional.
Fruits Basket
Fruits Basket original era um shoujo leve com Tooru vivendo entre uma família amaldiçoada por espíritos de animais, cheio de mal-entendidos românticos e toques de drama familiar. Encantava pela doçura, mas parava no mangá incompleto, deixando pontas soltas.
O reboot de 2019 expande tudo, adicionando sombras à maldição e nuanças aos personagens, transformando romance em exploração de traumas. A animação delicada realça momentos de vulnerabilidade, e o triângulo amoroso ganha peso real.
Hunter x Hunter
A versão de 1999 de Hunter x Hunter chegou como uma adaptação animada do mangá de Yoshihiro Togashi, focando na jornada de Gon para se tornar um caçador como seu pai, com diversos episódios que misturavam aventura e laços de amizade em um mundo vasto. Os visuais da época, com traços suaves e uma trilha sonora marcante, davam um ar nostálgico, mas o ritmo lento e algumas expansões criativas acabavam diluindo a tensão em certos momentos.
O reboot de 2011, produzido pelo estúdio Madhouse, recomeça do zero com 148 episódios que abraçam o mangá de forma mais fiel, cobrindo arcos como o das Formigas Quimera com uma animação fluida e designs atualizados que realçam expressões e lutas. A narrativa ganha velocidade, tornando as batalhas mais impactantes e os dilemas éticos de Gon e seus amigos mais palpáveis, sem perder o humor excêntrico que define a obra.
Majutsushi Orphen
Orphen de 1998 introduzia o mago Orphen em uma série de 24 episódios que misturavam feitiçaria, aventura e toques de comédia, baseado nas light novels de Yoshinobu Akita, com foco em sua busca por uma ex-colega transformada em dragão. A animação da época trazia designs excêntricos e duelos mágicos cheios de energia, mas o pacing irregular e dublagens datadas deixavam a trama fragmentada.
O remake de 2020, dividido em temporadas, reestrutura a jornada em episódios iniciais que seguem o mangá fielmente, com visuais modernos que realçam feitiços explosivos e expressões sutis de Orphen e sua pupila Cleao. A narrativa ganha coesão, aprofundando motivações passadas e adicionando arcos como o de Kimluck.
Ranma ½
Ranma ½ acompanha o garoto que vira menina no contato com água fria, em um caos de artes marciais e romances complicados na família Tendo. Os traços exagerados o definiam como humor e ecchi da época, mas o filler excessivo e o final inconcluso frustravam o arco romântico central.
O reboot de 2024, produzido pela MAPPA, segue o mangá de perto com animação polida que dá fluidez às transformações e lutas, preservando vozes clássicas enquanto atualiza expressões para mais impacto emocional. Ranma ½ 2024 revitaliza a obra, mostrando que maldições podem ser hilárias e profundas ao mesmo tempo.
Ushio & Tora
Nos anos 90, Ushio & Tora ganhou vida em OVAs que adaptavam o mangá de Kazuhiro Fujita, seguindo o jovem Ushio libertando o youkai Tora com a Lança da Besta para combater demônios, em curtas histórias cheias de ação e humor sobrenatural. Os visuais datados limitavam o escopo, mas o carisma da dupla e as batalhas intensas plantavam sementes de uma amizade improvável que ecoava folclore japonês.
O anime de 2015, dividido em duas temporadas pelo estúdio MAPPA, cobre o mangá inteiro com 52 episódios que aprofundam o laço entre Ushio e Tora, misturando comédia com tragédia pessoal em animações vibrantes que dão vida aos youkais grotescos. O ritmo alterna calmarias cotidianas com explosões de violência, e temas de destino e perda adicionam peso emocional.
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📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio
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