2026 promete: 9 animes para ficar de olho

Com o ano de 2025 chegando ao fim, os fãs de anime já voltam os olhos para o que vem por aí em 2026. Entre as produções confirmadas, dois títulos se destacam pela expectativa que geram: Jujutsu Kaisen, pronto para retomar sua narrativa eletrizante após uma pausa; e Frieren: Beyond Journey’s End, que aprofunda sua jornada reflexiva.

Esses animes não só prometem avanços na trama, mas também inovações na produção que podem elevar o padrão da temporada. Vamos explorar o que cada um reserva, com foco em aspectos como enredo, bastidores e o que o público aguarda.

Jujutsu Kaisen: The Culling Game

Data de lançamento: 8 de janeiro de 2026

Em 2026, Jujutsu Kaisen retoma com arcos que colocam Yuji Itadori no centro de uma conspiração mortal, adaptando eventos que testam os limites da lealdade entre feiticeiros. A narrativa avança para confrontos que misturam estratégia e brutalidade, com revelações sobre maldições ancestrais que alteram o equilíbrio de poder no mundo oculto. Essa fase da história destaca o custo emocional das batalhas, tornando cada vitória um lembrete das perdas acumuladas.

A MAPPA, responsável pela produção, usou o hiato de mais de dois anos para refinar técnicas de animação, especialmente em sequências de domínio expandido que exigem fluidez extrema. Com um elenco de dubladores experientes reprisando papéis icônicos, os bastidores indicam um esforço para sincronizar som e imagem de modo impecável, evitando os tropeços vistos em temporadas passadas.

Frieren: Beyond Journey’s End

Data de lançamento: 16 de janeiro de 2026

A continuação de Frieren: Beyond Journey’s End estende a odisseia da elfa imortal por terras esquecidas, cobrindo capítulos do mangá que exploram legados de heróis caídos. O enredo aprofunda temas de tempo e memória através de encontros com aliados improváveis, onde pequenas vitórias revelam o peso da longevidade. Essa abordagem sutil constrói um mosaico emocional, longe das explosões de ação, mas rica em momentos que ecoam por episódios inteiros.

Pela Madhouse, o estúdio por trás da primeira temporada, a produção mantém o traço delicado que conquistou prêmios recentes, com cenários que capturam a melancolia de florestas outonais e vilarejos isolados. Após uma estreia aclamada, os animadores investem em transições suaves entre quietude e tensão, usando paletas de cores que evocam estações passageiras. Essa consistência técnica reforça por que Frieren se destaca em um mar de produções barulhentas.

Black Clover

Data de lançamento: 2026

A saga de Asta e sua turma avança para um território onde as alianças com demônios viram o centro das atenções, adaptando o Arco do Reino de Spade que o mangá deixou em suspense. Com batalhas que misturam magia proibida e lealdades testadas ao limite, a história ganha um tom mais sombrio, focando em como o poder sem controle pode rachar até os laços mais fortes do esquadrão Touro Negro. Essa fase não só acelera o ritmo com confrontos em massa, mas também destrincha o passado de personagens como Yami, adicionando peso emocional a cada golpe trocado.

No estúdio Pierrot, o retorno marca uma chance de polir o que funcionou no filme Sword of the Wizard King, com diretores apostando em coreografias de luta que fluem como uma dança caótica. Após anos de hiato, a produção parece priorizar texturas mais ricas nos grimórios e efeitos que fazem as chamas demoníacas parecerem vivas, evitando os tropeços de ritmo da série original.

Witch Hat Atelier

Data de lançamento: abril de 2026

O anime mergulha no mundo de Coco, uma garota comum que tropeça num ateliê de bruxas onde a magia nasce de traços de pena e tinta, cobrindo os primeiros volumes do mangá que misturam mistério com lições de perseverança. O enredo acompanha sua jornada de aprendiz, cheia de experimentos que dão errado e descobertas sobre um sistema mágico que esconde perigos maiores que feitiços falhos, equilibrando o encanto cotidiano com sombras de uma sociedade que pune curiosidade.

Pela Bug Films, o estúdio iniciante em séries longas, a produção promete caprichar nos detalhes visuais, com animação que transforma páginas estáticas em fluxos de cor e linha que respiram vida. Após atrasos para refinar a qualidade, os diretores Ayumu Watanabe e equipe usam paletas suaves para cenários de florestas encantadas, contrastando com explosões de magia que exigem precisão frame a frame.

JoJo’s Bizarre Adventure: Steel Ball Run

Data de lançamento: 2026

O arco de Steel Ball Run transporta a loucura Joestar para o Velho Oeste americano de 1890, onde Johnny Joestar, um ex-jóquei paraplégico, se junta a Gyro Zeppeli numa corrida insana por relíquias que despertam Stands e o misterioso Spin. A trama vira de cabeça para baixo com traições em trilhas poeirentas e poderes que dobram a realidade, explorando redenção através de uma narrativa que reinicia o legado da família sem amarras do passado.

David Production, veteranos da franquia, volta com diretores como Yasuhiro Kimura para elevar o estilo excêntrico, usando CGI para cavalos e Stands que parecem saltar da tela. Após o sucesso de Stone Ocean na Netflix, os bastidores incluem trilha sonora de Yugo Kanno que pulsa como uma batida de cascos, e designs de personagens que capturam o traço maduro de Araki. Com estreia global na plataforma, a produção parece calibrada para episódios semanais que mantenham o momentum da maratona.

Re:ZERO -Starting Life in Another World

Data de lançamento: abril de 2026

A quarta temporada leva pega Subaru e aliados no rescaldo da batalha de Priestella, mergulhando no Arco 6 com uma torre amaldiçoada que força loops de morte em cenários de areia e ilusões cruéis. O foco cai em perdas irreparáveis como a memória de Crusch e o coma de Rem, enquanto Subaru lida com aliados que o veem como fardo, tecendo uma trama de desespero que testa sua sanidade além dos retornos por morte. Essa parte aprofunda o isekai com dilemas morais, onde vitórias vêm a custo de fragmentos da alma.

White Fox retorna com Masahiro Shinohara na direção, refinando a animação para transições fluidas entre realidades alternativas, com ênfase em expressões que transmitem o pavor psicológico. Após o sucesso de arcos anteriores, os bastidores incluem uma OST de Kenichiro Suehiro que amplifica a tensão, e adições ao elenco como Tomokazu Sugita como o lendário Reid Astrea.

Bleach: Thousand-Year Blood War – The Calamity

Data de lançamento: 2026

O quarto cour encerra o arco com Ichigo enfrentando Yhwach num clímax de Bankais supremos e revelações sobre a Soul Society que abalam fundações antigas. Adaptando os capítulos finais do mangá, a narrativa explode em batalhas que unem shinigamis improváveis contra quincies remanescentes, explorando temas de sacrifício onde heróis caem para que o equilíbrio volte. Essa conclusão não só amarra pontas soltas de 15 anos, mas adiciona camadas originais que Kubo supervisionou, tornando o adeus épico e reflexivo.

Pierrot, com Tomohisa Taguchi no leme, usa o hiato para aprimorar lutas com fluidez que rivaliza blockbusters, focando em partículas de reishi que dançam como fogo. A produção equilibra nostalgia com inovações, para fãs que esperaram décadas.

Tokyo Revengers: Santen Sensou-hen

Data de lançamento: 2026

Após a dissolução da Tokyo Manji Gang, Takemichi salta para uma era de três facções rivais, Rokuhara, Brahman e Kanto Manji, onde traições e ausências misteriosas forçam sua “vingança final”. O arco mistura saltos temporais com brigas de gangue que escalam para guerras territoriais, destacando o declínio de Mikey e o custo de mudar destinos entrelaçados. Essa fase acelera o drama, com reviravoltas que questionam se redenção é possível em ciclos de violência.

Liden Films, com Maki Kodaira na direção, atualiza o visual para cenas de moto mais dinâmicas, usando sombreamento que realça cicatrizes emocionais. Substituindo Hatsumi, a equipe foca em pacing que evita repetições, com Mariya Ise como Senju Kawaragi adicionando camadas ao elenco.

Fire Force

Data de lançamento: 9 de janeiro de 2026

A parte final da terceira temporada retoma após o colapso de Tóquio, com Shinra e a Companhia 8 invadindo o Great Cataclysm para confrontar o Evangelista e desvendar o ciclo de combustões humanas. Adaptando os capítulos derradeiros, o enredo vira cósmico com deuses de fogo e sacrifícios que reescrevem a criação, equilibrando ação explosiva com revelações sobre origens que unem heróis em um adeus flamejante. Essa conclusão transforma pirofobia em epopeia, onde cada labareda carrega peso de legado.

David Production, sob Tatsuma Minamikawa, eleva as chamas com animação que faz infernos parecerem pinturas vivas, após críticas à primeira cour. Com abertura de Takanori Nishikawa e novo dublador para Hibachi Shinmon, os bastidores priorizam um split-cour que fecha arcos sem pressa.

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📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio

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