Polêmica sobre IA em Clair Obscur: Expedition 33 volta à tona com críticas à Larian Studios
O uso de inteligência artificial em jogos voltou a gerar polêmica após declarações da Larian Studios sobre a tecnologia. Enquanto o CEO da desenvolvedora de Baldur’s Gate 3 afirma que estão usando IA em produção, mas não no produto final, fãs relembraram a controvérsia envolvendo Clair Obscur: Expedition 33, jogo que foi descoberto contendo elementos gerados por IA.
A questão começou quando Swen Vincke, CEO da Larian, admitiu que a empresa responsável pela franquia Divinity havia iniciado o uso de IA em sua produção, embora tenha garantido que o jogo final não conteria qualquer conteúdo realmente criado pela tecnologia. Isso imediatamente levantou preocupações entre fãs, que questionaram se o estúdio poderia acabar cometendo o mesmo erro que aconteceu com Clair Obscur: Expedition 33 e The Alters.
Para contextualizar, o produtor de Clair Obscur: Expedition 33, Francois Meurisse, revelou em entrevista ao El Pais que a equipe “usou um pouco de IA, mas não muito” durante o desenvolvimento do premiado jogo. A revelação ganhou tração nas redes sociais, especialmente porque o jogo havia sido lançado com arte aparentemente gerada por IA, que foi rapidamente removida através de uma atualização, mesmo após o diretor Guillaume Broche ter insistido que sua equipe rejeitava essa tecnologia em contextos criativos.
Leia Mais

Diante desses precedentes, Michael Douse, diretor de publicação da Larian, foi questionado sobre como a desenvolvedora de Baldur’s Gate 3 evitaria o mesmo destino enquanto emprega IA nas fases iniciais de desenvolvimento:
“É o mesmo que quando o photo-bashing acaba entrando”, comentou Douse em publicação no X (antigo Twitter), referindo-se à técnica que permite que artistas digitais combinem elementos 3D com fotografias reais. “Lembro que acho que foi um jogo do Hitman que uma vez incluiu uma foto real de um cara morto. Muito infeliz. Entre um cara morto e a alternativa, não sei. Temos bom controle de qualidade e bons líderes.”
Douse provavelmente estava se referindo ao incidente em que Batman: The Enemy Within da TellTale cometeu um erro ao lançar com uma imagem de um embaixador russo real que foi baleado e morto em 2017. O photo-bashing é uma técnica frequentemente utilizada no desenvolvimento de jogos, mas raramente leva a incidentes tão graves.
Vale lembrar que o próprio diretor de Baldur’s Gate 3 e Divinity já declarou anteriormente que não está “pressionando fortemente” pelo uso de IA, que o estúdio está ativamente contratando artistas, e que ele “não acha que a tecnologia realmente acelera as coisas”.
Fonte: GamesRadar
Console retrô: 5 modelos em oferta na Amazon e 5 volantes com pedais para aproveitar jogos de corrida ao máximo
📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio
🎮 Importado automaticamente para SushiGames.com.br
COMPARTILHE:



Publicar comentário