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Nem tudo brilhou: os piores animes de 2025

Todo ano traz produções que surpreendem positivamente, mas 2025 também mostrou o outro lado da moeda. Com um volume cada vez maior de lançamentos, ficou claro que nem todo anime consegue justificar sua existência, seja por decisões criativas questionáveis, execuções apressadas ou simplesmente falta de identidade.

Vale destacar que a lista abaixo não existe para atacar fãs ou estúdios, mas para destacar obras que, por diferentes motivos, ficaram muito aquém do esperado, seja em relação ao material original, ao próprio histórico da franquia ou às promessas feitas antes da estreia, incluindo até mesmo animação de baixa qualidade.

Momentary Lily

Essa obra original do estúdio GoHands se passa em um mundo pós-apocalíptico invadido por máquinas robóticas, onde um grupo de garotas com poderes especiais sobrevive cozinhando refeições e lutando contra os invasores. O grande problema foi o estilo visual exagerado: cheio de efeitos como lens flares, câmeras girando sem parar e animação hiperdetalhada que mais confundia do que impressionava.

Muita gente achou as cenas de luta difíceis de acompanhar, com tanta coisa acontecendo na tela ao mesmo tempo. No fim, o roteiro não ajudou, com diálogos artificiais e personagens que pareciam seguir fórmulas prontas, sem muita profundidade. Virou um daqueles casos em que o visual chamava atenção, mas o resto deixava a desejar, marcando como uma das maiores decepções de 2025.

#COMPASS 2.0 ANIMATION PROJECT

Baseado em um jogo mobile de batalhas em equipe, o anime mostra heróis de mundos diferentes reunidos em um espaço virtual, onde lutam para manter o equilíbrio do sistema enquanto interagem com jogadores humanos. Tinha potencial para explorar ideias interessantes sobre parcerias e crises no mundo do game.

Só que a execução ficou bem abaixo, pois as lutas pareciam genéricas, sem impacto, e o enredo não explicava direito as regras do universo, deixando tudo confuso. Os personagens também não cativavam, parecendo mais um desfile de designs para promover o jogo.

The Shiunji Family Children

A história acompanha a família Shiunji, rica e composta por sete irmãos adotivos, dois rapazes e cinco moças, que descobrem não serem parentes de sangue, o que abre espaço para complicações românticas.  Por outro lado, o tema central gera desconforto em muita gente, mesmo sendo “pseudo-incesto” por causa da adoção.

Os diálogos soam forçados em vários momentos, e os personagens caem em padrões já vistos em outros harems, sem muita novidade. No geral, quem gosta de rom-coms leves com fanservice pode até curtir, mas para a maioria, ficou como uma obra que poderia ter explorado melhor as relações familiares sem forçar tanto o lado controverso.

Rent a Girlfriend – Temporada 4

Nessa temporada, Kazuya segue enrolado com Chizuru, sua namorada de aluguel, em meio a mentiras que só crescem, com viagens, confissões adiadas e interferências das outras garotas. A produção mantém o padrão visual das anteriores, com aberturas e encerramentos bem trabalhados.

O problema maior é o protagonista, que continua tomando decisões ruins e choramingando o tempo todo, o que cansa depois de tantas temporadas. O enredo repete dramas emocionais sem avançar de verdade, frustrando quem esperava algum progresso real no relacionamento principal.

Yandere Dark Elf: She Chased Me All the Way from Another World!

Hinata lida com uma elfa dark yandere que o persegue da fantasia até o mundo real, cheia de fanservice obsessivo. Aposta tudo no apelo nichado. A qualidade da animação é baixa, e a narrativa não vai além do básico do ecchi. Rápido, chato e extremamente repetitivo.

Please Put Them On, Takemine-San

Koushi se envolve com Takamine, cuja “habilidade” faz ela perder a roupa íntima em situações específicas, gerando comédia e constrangimento. A premissa já é bem ousada. O tom passa do limite para muita gente, com cenas que mais incomodam do que divertem.

Não há muito equilíbrio com enredo ou personagens. É daqueles que dividem opiniões fortes, mas a maioria prefere evitar.

Reborn as a Vending Machine, I Now Wander the Dungeon – Temporada 2

A continuação traz de volta o Boxxo, a máquina de vendas que explora masmorras com Lammis e o grupo, agora lidando com ameaças maiores como os seguidores do Rei Demônio. O humor absurdo ainda está lá em alguns momentos.

Porém, a história não evolui muito, ficando em loops de vendas e batalhas simples que não surpreendem. Muitos acharam que era algo para passar o tempo sem compromisso, mas acabou sendo esquecível entre tantas opções melhores no gênero.

Tougen Anki

Shiki descobre seu sangue de oni em um mundo dividido entre humanos e demônios, treinando para se vingar e lutar ao lado de aliados. As lutas prometiam ser o ponto forte. Infelizmente, os clichês de shonen de ação se acumulam, com pouco que diferencie a série das outras.

A animação usa CGI em excesso nas cenas de combate, o que tira o impacto. Apesar de ter ganhado atenção inicial nos streamings, não segurou o público por falta de algo fresco.

Farmagia

Ten comanda monstros cultivados de sementes em uma rebelião contra um tirano, com designs assinados por Hiro Mashima que lembram Fairy Tail. Isso é o que mais atrai os fãs do artista. O mundo construído não convence, com regras que parecem soltas e uma trama que não empolga.

Beheneko: The Elf-Girl’s Cat is Secretly an S-Ranked Monster!

Um cavaleiro renasce como um behemoth poderoso que parece um gatinho fofo, adotado por uma elfa aventureira chamada Aria, formando um harém enquanto explora masmorras. O anime é uma mistura isekai com ecchi pesado.

A animação é fraca, com lutas sem graça e foco excessivo em fanservice que beira o desconfortável, incluindo piadas sobre “acasalamento” com o gato. Os personagens são genéricos e o anime se apoia totalmente no ecchi, esquecendo do resto.

The Beginning After the End

O rei Grey renasce como Arthur em um mundo mágico, aprendendo sobre família e magia com uma nova chance na vida. A adaptação sofreu com animação estática, quase como slideshows em partes importantes, sem fluidez nas ações.

O potencial da história se perdeu na execução, com o anime virando uma grande piada em 2025. As expectativas altas tornaram a decepção ainda maior, especialmente para quem acompanhava a obra original.

One-Punch Man – Temporada 3

A terceira temporada de One-Punch Man chegou depois de seis anos de espera desde a segunda, adaptando o arco da guerra contra a Associação de Monstros, com Saitama, Garou e os heróis no centro de batalhas intensas. Produzida novamente pelo estúdio J.C. Staff, ela mantém o elenco de dublagem principal.

O que pegou todo mundo de surpresa foi a queda drástica na animação, com cenas de ação cheias de frames parados, movimentos rígidos e até erros como personagens mudando de aparência por acidente em lutas rápidas. A terceira temporada de One-Punch Man é, sem dúvidas, para muitos, como a pior de 2025.


📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio

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