Steam Machine promete potência, mas preço pode ultrapassar US$ 1.000

O Steam Machine, novo hardware da Valve que chega ao mercado em 2026, promete trazer a experiência do PC para o ambiente da sala de estar, mas seu preço pode ser um desafio para os consumidores. Enquanto a Valve ainda não divulgou oficialmente o valor do equipamento, analistas da indústria estimam que o dispositivo pode custar entre US$ 550 e US$ 1.000, dependendo da configuração escolhida.

Joost van Dreunen, professor da NYU Stern School of Business e ex-CEO da SuperData Research, acredita que o Steam Machine será posicionada estrategicamente “entre um console e um PC”. Segundo suas estimativas, o hardware deve custar por volta de US$ 550 a US$ 700, variando conforme a capacidade de armazenamento.

“Embora o preço coloque o dispositivo ombro a ombro com PS5 e Xbox Series X, a proposta de valor é diferente, pois você está comprando efetivamente um PC para sala de estar construído em torno do Steam, não um console fechado”, explica van Dreunen. Na visão do analista, a Valve estaria usando uma estratégia de preço similar a consoles para popularizar o SteamOS no mercado mainstream.

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Dr. Serkan Toto, CEO da consultoria japonesa Kantan Games, apresenta uma estimativa ainda mais alta. “Não será barato. Meu palpite para o preço da Steam Machine é de US$ 700 a US$ 800, e isso apenas porque eles podem justificar sendo ao mesmo tempo os fornecedores da plataforma”, afirma. O valor pode aumentar caso o dispositivo venha acompanhado do controle, embora o especialista duvide dessa possibilidade.

David Cole, CEO da DFC Intelligence, sugere que os modelos mais avançados podem chegar a US$ 1.000. Ele ressalta que especular sobre o preço é difícil devido aos custos flutuantes de armazenamento e memória no mercado atual. “Também há a questão de quanto a Valve pode estar disposta a subsidiar o sistema para construir uma base de usuários”, pondera Cole.

Outro ponto levantado pelos especialistas é que talvez nem mesmo a Valve tenha definido com precisão o preço final. Mat Piscatella, diretor sênior da Circana, menciona que “dadas as oscilações selvagens que estamos vendo nos preços dos componentes, não tenho certeza se nem mesmo a Valve sabe onde isso vai parar até que as pessoas possam fazer a pré-compra”.

O especialista acrescenta que a Valve “pode fazer basicamente o que quiser, independentemente dos custos”, sugerindo que a empresa tem flexibilidade para definir sua estratégia de preço.

Fonte: GamesRadar

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📰 Notícia originalmente publicada em GameVicio

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